Nome científico: Gynerium sagittatum. Diversas tribos, comunidades e camponeses de América do Sul dão vários usos para esta planta: o caule, uma vez que a planta floresce, é usado para cercar as casas; a espiga da inflorescência, para flechas de pesca; a panícula, como elemento ornamental caseiro, natural ou tingida em cores vivas; das folhas, a nervura central é utilizada para obter a fibra para a trança do chapéu; e o bagaço, dado como forragem aos animais quando a erva escasseia. Algumas pessoas lhe atribuem qualidades medicinais diuréticas a esta planta. Chapéus, bolsas, carteiras, pulseiras, anéis, tiaras, brincos, cintos, tapetes e muitos outros artesanatos são feitos com esta fibra natural. Conhecida no Brasil como cana-do-rio, cana-flecha, cana-frecha, ubá, canarana, canabrava e cana-brava. É uma grama comprida que cresce até dez metros de altura. Espécie muito vigorosa que desenvolve uma massa considerável e densa de vegetação. Chamada de "caña brava" ou "caña flecha" em países de língua hispana. Conhecida em inglês como "wild cane" ou "arrow cane". Sagitta é o termo latino para flecha. Devido à semelhança de nomes comuns, não deve ser confundida com a cana-do-reino (Arundo donax), também conhecida por cana-brava e cana-ubá.